domingo, 29 de março de 2009

A volta dos que não foram

O piloto Rubinho Barrichello é como o Jason dos filmes de terror Sexta-Feira 13: quando você acha que morreu, volta para dar um último susto. Em 2009, Barrichello quase ficou sem equipe, porque a Honda chegou a cogitar sua substituição. No final de 2008, a equipe chegou a fazer testes com os pilotos Bruno Senna e Lucas Di Grassi para ver quem ficaria com a vaga de Rubinho. Como nenhum foi muito bem, Barrichello conseguiu se manter.

A segunda ameaça foi com a dissolução da Equipe Honda. A fábrica japonesa foi muito atingida pela crise mundial do capitalismo e decidiu não desperdiçar milhões de dólares no esporte mais, caro do mundo. Por sorte, esse maluco chamado Ross Brawn resolver comprar a equipe, rebatizando-a para Brawn GP, e manteve o Brasileiro nas pistas.

Surpreendentemente, a equipe iniciante montou um carro muito superior aos demais e emplacou seus dois pilotos na primeira fila do Grande Prêmio da Austrália (29 de março). Na largada, Rubinho ficou arrumando o meião e esqueceu-se de sair, acabou caindo de segundo para sétimo colocado. Mais tarde foi tocado pelo carro de Raikkonen, mas continuou no páreo. Mesmo assim, Barrichello garante a segunda posição.

Agora resta ver o julgamento do difusor (peça dos carros da Brawn, Willians e Toyota que é contestada pelas demais equipes), que só vai ter resultado após o Grande Prêmio da Malásia. Após isso, ou as três equipes serão punidas, ou as demais vão aderir à peça. É ai que o campeonato começa de verdade: esperamos que Rubinho se mostre um piloto campeão, não mais uma peça atrás do volante de um carro campeão.

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De Cotia-SP.

Foto: Agência/Getty Images

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