terça-feira, 31 de agosto de 2010

La Vecchia Cucina: aprovada

La Vecchia Cucina é um restaurante italiano muito simpático localizado no Itaim Bibi. Fica na parte de baixo de um flat e é muito bem decorado. O destaque fica para o excelente atendimento.

Durante a 7º Restaurant Week, só participa do jantar.


Entrada (serviram as duas!)

  • Vitela tone com saladinha da estação, ou;
  • Tagliatelle com polpetines de carnes, berinjela, tomates frescos e queijo pecorino.


Prato Principal

  • Pernil de vitela assada, com molho de funghi fresco e polenta rústica, ou;
  • Posta de namorado em crosta de coco fresco e molho de limão e citronela com purê de mandioquinha.


Sobremesa

  • Crepe de morangos com calda de chocolate meio amargo.


La Vecchia Cucina
Endereço: Rua Pedroso Alvarenga , 1088 - - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3079-4042
Site Oficial: www.sergioarno.com.br
Horário de Funcionamento: Seg a Qui - 19 à 0h, Sex e Sáb - 19 à 1h
E-mail: marketing@sergioarno.com.br
Chef: Sergio Arno


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De São Paulo-SP.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Festival de Veneza

Entre os dias 1º e 11 de setembro ocorre a 67ª Mostra de Veneza (Mostra Internazionale d'Arte Cinematográfica). É um festival de cinema que ocorre anualmente desde 1932. Apesar de anual, a Mostra de Cinema é parte integrante da Bienal de Arte de Veneza (que ocorre de dois em dois anos no mês de setembro). O prêmio máximo, concedido ao melhor filme, é o Leão de Ouro, e o prêmio de melhor diretor é o Leão de Prata.

http://www.labiennale.org/en/cinema/

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De São Paulo-SP.

domingo, 29 de agosto de 2010

Prepare o talheres, pois ainda dá tempo

Até dia 12 de setembro ocorre a 7ª São Paulo Restaurant Week, o evento gastronômico que se propõe a tornar a alta cozinha acessível ao público que não é pobre, mas também não é rico.

É um circuito com 210 restaurantes que servem uma alimentação completa (sem bebida), com entrada, prato principal e sobremesa por um preço fixo: R$ 29,00 +1 no almoço e R$ 39,00+1 no jantar. O real a mais será destinado à Fundação Ação Criança. Considerando as bebidas e os 10% de serviço, cada almoço acaba saindo por R$ 40,00 e o jantar por R$ 50,00. Para uma refeição comum pode ser caro, mas é barato se considerar como alta gastronomia.

http://www.restaurantweek.com.br/default.asp?id=17

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De São Paulo-SP.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mentiras sobre a educação paulista

O tema mais destacado no debate de ontem na Rede Gazeta, entre os candidatos ao Governo de São Paulo, foi a Educação.

Durante 16 longos anos os sucessivos governos do PSDB sucateiam a educação pública, pois não a consideram prioridade. Fazem muita propaganda, mas não investem de fato.

A progressão continuada é uma idéia do pedagogo Paulo Freire que foi implementada na ocasião em que ocupou a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo na gestão Luiza Erundina (ex-PT, atualmente no PSB). A idéia era evitar a evasão escolar causado pela frustração do aluno ao ser reprovado e excluído da turma de amigos. Ocorre que, na teoria de Paulo Freire, o ensino de ciclos era compensado com um acompanhamento individualizado e reforço para os estudantes mais fracos. Além disso, haveria avaliações periódicas para medir o grau de aprendizado, independente do fato de não ocorrer reprovação. O que os governos tucanos aplicam na educação paulista não é o método Paulo Freire, eles mantiveram o modelo educacional antigo, herdeiro dos acordos MEC-USAID da Ditadura, e simplesmente excluíram as avaliações. É um engodo para mascarar os péssimos resultados (que sempre se evidenciam nas avaliações nacionais).

Outro factóide tucano na educação é o tal bônus para os professores. Tal idéia, supostamente meritocrática, é apenas a consolidação da atual classificação das escolas públicas. O problema da qualidade de ensino certamente tem a ver com os péssimos salários dos professores, mas premiar alguns por conta do resultado dos estudantes ignora que existem outros fatores que influenciam. Uma escola com instalações piores, com alunos famintos em uma favela certamente terá resultados piores do que uma escola bem instalada em um bairro de classe média, afinal, até a pobreza tem níveis e nem todos que estudam na escola pública são miseráveis (e essa divisão em geral é territorial, entre bairros nobres e periféricos). Os resultados da escola miserável sempre serão inferiores aos da escola do bairro nobre, mesmo que os professores daquela se esforcem infinitas vezes mais do que os desta. Como o critério para os pagamentos de bônus favorecerá as escolas dos bairros nobres, a tendência é que os bons professores que heroicamente optaram por lecionar nas escolas dos bairros mais pobres sejam motivados a mudar para as escolas dos bairros ricos. Com isso será criado um circulo vicioso em que as piores escolas ficaram piores ainda. Em suma, o bônus é nocivo para educação pública de São Paulo, a solução começa por pagar salários justos para todos os professores.

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De São Paulo-SP.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O erro de Alckmin

Com os últimos resultados das pesquisas eleitorais para presidente, a campanha da petista Dilma Rousseff consolida a liderança e a candidatura tucana de José Serra começa a ser abandonada pelos aliados... Tem sido atribuída ao presidente do PTB, Roberto Jefferson, a idéia de que a oposição deve abandonar Serra, já que a batalha está perdida neste front, para reagrupar a Direita em defesa de São Paulo, o último reduto que eles ainda tem chance de manter.

Militarmente é uma bobagem, já que, ao abandonar a disputa nacional, a Direita vai atrair o exército de Lula exatamente para a batalha do Governo do Estado em São Paulo. Como se sabe, o General-Presidente é muito mais poderoso do que a combalida oposição conservadora, ou seja, abandonar Serra pode significar a derrota de Geraldo Alckmin...

Se Alckmin fosse esperto, tentaria fortalecer Serra ao máximo, tentando deixar a disputa nacional mais espinhosa e evitando atrair Lula, Dilma e companhia. Mas, como é notório, desde a morte de Paulo Francis direitista inteligente é produto raro no Brasil...
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De São Paulo-SP.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pobre Serra

Pois é, começou o programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Agora podemos dizer que a eleição começou de verdade!

Pelo que pôde ser visto no 1º programa, o Serra está lascado!

Se o candidato presidencial tucano José Serra já está perdendo antes de começar a propaganda na televisão, agora é que não vai ter muita chance! Serra é candidato desde que perdeu para Lula em 2002, tem um recall enorme de várias eleições disputadas e o apoio maciço da imprensa.

Durante todo esse tempo em que foi candidato, usando a máquina pública do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, Serra teve apoio descarado dos jornalões e grandes canais de televisão. O esperado era que mantivesse a liderança nas pesquisas, afinal, é conhecido de praticamente todo eleitorado. Mas não foi o suficiente.

Agora, com a propaganda na televisão, a candidata petista Dilma Rousseff vai ter a chance de expor suas ideias no horário nobre, vai ficar conhecida e será devidamente apresentada como candidata do Presidente Lula. Durante as eleições Dilma tem armas suficientes para enfrentar o arsenal de Serra.

O primeiro programa de Serra foi patético, fugiu de debater qualquer tema e ainda tentou associar sua figura a de Lula. Esconderam até as tradicionais cores azul e amarelas do PSDB. Isso tudo é medo de assumir quem realmente são.

O primeiro programa de Dilma, por outro lado, foi corajoso. Dilma falou na erradicação da pobreza, o principal problema do Brasil. Além disso, em vez de esconder o passado, Dilma se apresentou orgulhosamente como lutadora contra a Ditadura Militar.

Pois é, vai ficar difícil para Serra! Tomara que o PT não suba no salto alto...

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De São Paulo-SP.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A eleição em São Paulo está difícil

Segundo o Data-Folha de ontem (16/08), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera as pesquisas com certa folga com 54% das intenções de voto contra meros 15% de senador Aloizio Mercadante (PT). Atrás seguem Celso Russomanno (PP) com 11%, o presidente da FIESP Paulo Skaf (PSB) com 2%, Fábio Feldmann (do PV, mas é tucano enrustido) e Paulo Búfalo (PSOL) com 1% cada. Mancha (PSTU), Anaí Caproni (PCO) e Igor Grabois (PCB) foram não chegaram a 1% cada. Se seguir assim, Alckmin ganha no 1º turno.

A chance de Mercadante virar o jogo é pequena, mas existe. A partir da propaganda na televisão ele deve se consolidar como candidato da Esquerda podendo chegar a 30% dos votos. Pode ultrapassar isso caso o efeito Lula-Dilma o beneficie.

A remota vitória de Mercandate depende de uma conjuntura de diversos fatores:
1. Que os demais candidatos competitivos, Russomanno e Skaf, consigam absorver parte do eleitorado conservador, tirando votos de Alckmin, garantindo a ocorrência do segundo turno.
2. Que nacionalmente Dilma Rousseff liquide a fatura ainda no primeiro turno.
3. Que o Presidente Lula e a presidente eleita Dilma decidam jogar todo o peso em São Paulo em apoio a Mercadante.


Mesmo que esses três fatores ocorram, Alckmin continua tendo mais chances de vencer, mas a luta será renhida. Sem esses três fatores, Mercadante sequer tem chances.


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De São Paulo-SP.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Morosidade da Justiça Eleitoral

Em tempos de Ficha Limpa, é curioso saber que as contas da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente em 2006 ainda não foram aprovadas. Até suas contas como candidato a prefeito (em 2008) já foram julgadas e “aprovadas com ressalvas”.

Será que 4 anos não é tempo suficiente para julgar as contas? Certamente que é. O problema é que essas contas tendem a ser rejeitadas, já que os tucanos teriam cometido alguns erros crassos na prestação de contas. Diante disso, a decisão tem sido protelada. É muito grave que o primeiro colocado nas eleições para o Governo de São Paulo esteja a um passo da inelegibilidade...

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De Cotia-SP.

domingo, 15 de agosto de 2010

Diferença entre os debates

O debate entre os candidatos ao Governo de São Paulo (12/08) foi muito mais interessante do que o debate entre os presidenciáveis (5/08). As razões são duas: diferente do plano nacional, em São Paulo o governo estadual não tem apoio de 80% do eleitorado, ou seja, o candidato da situação, Geraldo Alckmin (PSDB), foi atacado por quase todos os adversários (somente o ridículo Fábio Feldman, do PV, passou o vexame de ficar ao lado do tucano em vez de disputar votos...). A segunda razão foi a presença de candidatos menores que são mais ousados e deixam a disputa mais apimentada (como foi o caso de Celso Russomano do PP, Paulo Skaf do PSB e Paulo Búfalo do PSOL).

Entre os “grandes”, o senador petista Aloízio Mercadante demostrou muito mais desenvoltura sendo um bom comunicador com conteúdo. Geraldo Alcmin, apesar da experiência como ex-governador, já tendo debatido contra Maluf, Marta Suplicy e Lula, mostrou-se fraco, enfadonho e não concatenava bem as frases. Apesar disso, o tucano surpreendeu ao ser mais agressivo do que de costume.

Debate, como dizem, só define eleição quando é manipulado... Enfim, trata-se de uma grande oportunidade para prepara armadinhas e “cavar” declarações espinhosas dos adversários. Infelzimente, a imprensa paulista é tão medíocre que preferiu valorizar a piada sem sal de Alckmin, que acusou Mercadante e Russomano de fazerem jogo combinado por conta das gravatas parecidas, em vez de repercutir a acusação de Paulo Búfalo sobre o superfaturamento das obras do metrô (o caso Alston, tão pouco divulgado...).

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De Cotia-SP.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Plinio, entre Enéas e Heloísa Helena

Os supostos analistas das eleições presidenciais ficaram entusiasmados com a atuação de Plinio de Arruda Sampaio (PSOL) no debate de quinta-feira passada (5/08). Muitos se animaram em dizer que Plinio era a “novidade que faltava”, “a alternativa” e o “único que foi sincero”.

Bobagem! Plinio não pode ser novidade já que atua na política paulista desde a década de 50, foi Secretário de Estado, várias vezes Deputado Federal e se candidatou ao governo de São Paulo em duas ocasiões.

Plinio é alarmado como alternativa, mas curiosamente os que o elevaram a esse patamar não pensam em votar nele. São analistas tucanos tentando apresentar Plinio como alternativa à Dilma Rousseff, candidata petista.

Por fim, dizem que Plinio de Arruda foi sincero. Piada! Ele tem origem na esquerda católica e sempre esteve aliado ao grupo majoritário do PT. Ele não é fundador do PSOL, nunca foi radical e só aderiu ao partido quando ficou de fora do segundo turno no Processo de Eleição Direta em que era candidato a presidente do PT. Diga-se de passagem, a saída de seu grupo para o PSOL antes do segundo turno do PED é apontado pela esquerda petista como um dos motivos da manutenção do campo majoritário (Articulação, CNB etc) na direção do PT.

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De São Paulo-SP.

domingo, 8 de agosto de 2010

Resumo da Semana (passada)


Caos aéreo?

Grande coisa! Caos é a Estação Sé do Metrô de São Paulo às 18h30 no sentido Corinthians-Itaquera. Caos é a Marginal Tietê, em qualquer sentido, em qualquer horário (têm trânsito até de madrugada). Caos é pegar um ônibus lotado na Avenida Paulista. Perto de tudo isso, o caos aéreo é um problema pequeno e pontual. Tem que ser tratado, claro, mas não justifica o espaço que tem na mídia.


Segurança Pública

Em São Paulo, o Governo do Estado não consegue nem dirigir as próprias cadeias, que estão sob o poder do PCC. A facção criminosa domina o crime dentro e fora das cadeias, mostrando como não é eficiente a gestão tucana na Segurança Pública.


Narcotráfico na Colômbia

As FARC-EP surgiram em 1964 quando o governo Colombiano optou por massacrar os camponeses opositores do regime. Para defenderem a própria vida, os camponeses decidiram pela resistência armada e em pouco tempo ampliaram sua influência a ponto de representarem 40% do território do país nos anos 90.

O Governo Colombiano, que na verdade é dirigido pelos cartéis de drogas, autorizou a criação de milícias armadas de extrema-direita para combater os camponeses das FARC. Com apoio do narcotráfico, as milícias de direita se fortaleceram muito, até se unificarem em 1997 sob a sigla da Autodefesas Unidas de Colômbia-AUC.

Para resistir aos narcotraficantes das AUC, as FARC passaram a cobrar impostos sobre a produção de drogas no seu território. Resumindo, todos os atores da guerra civil colombiana são financiados pelo tráfico de drogas, principalmente Álvaro Uribe, que tem ligações familiares com o Cartel de Medelín.

Trata-se de uma guerra de gangues, não de uma guerra contra as drogas. E os Estados Unidos apenas apoiam um dos grupos, ou seja, são financiadores do narcotráfico.

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De Cotia-SP.