domingo, 13 de junho de 2010

Medo do novo

Na convenção do PSDB que oficializou sua candidatura presidencial, José Serra atacou os "neo-corruptos". Pois é, como um bom político direitista, Serra defende sempre o conservadorismo, preferindo os corruptos tradicionais em vez dos novos...

**********

De Cotia-SP.

sábado, 12 de junho de 2010

Israel e Irã: a posição dos EUA tem certa coerência

Israel não vê muito problema em massacrar palestinos na Faixa de Gaza e atacar navios em águas internacionais. Não vê problemas, pois a única opinião que interessa ao governo israelense é a dos Estados Unidos. E os EUA, como se sabe, não ficam sequer vermelhos em invadir o Afeganistão, o Iraque, em manter o bloqueio de Cuba, atacar instalações humanitárias em países distantes etc. Comparando a política externa dos EUA com a de Israel, temos que dar o braço a torcer e concluir que as ações israelenses são leves em comparação às ações americanas.

Como foi dito antes, a única opinião que interessa ao governo israelense é a opinião americana. E a opinião americana, que ninguém se iluda, é amplamente favorável à política de ataques preventivos, guerras infinitas e perseguição ao “terror”.

E o Irã com isso? Essa é a grande contradição da administração Barack Obama. O governo israelense, de extrema-direita, tem um fascista como Primeiro-Ministro, Benjamin “Bibi” Netanyahu, e um doido varrido como Ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman. Perto desses dois o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pode ser considerado um sujeito bastante razoável.

O “Bibi” e o Lieberman estão loucos de vontade de atacar o Irã e ficam o tempo todo procurando um motivo (melhor seria dizer, uma desculpa) para tal. Eles sabem que a opinião pública dos EUA apoiaria o ataque. E o governo Obama sabe disso também. Entre vários, esse é um dos motivos das posições bizarras dos EUA na ONU. Ao mesmo tempo em que tem que lidar com sua própria opinião pública, o governo americano tenta evitar que os lunáticos israelenses ataquem o Irã, desencadeando uma guerra absoluta em todo o Oriente Médio.

Não querendo justificar as posições americanas, precisamos admitir que elas têm uma certa coerência.

**********

De Cotia-SP.

Charge de Carlos Latuff

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Outro suposto dossiê

No Brasil acontecem algumas coisas inexplicáveis... Se formos nos pautar pela imprensa, o crime mais grave que pode ser cometido é montar dossiês contra tucanos. O que há de errado nisso? E logo os tucanos, que sempre usaram deste expediente!

O novo factóide (depois do dossiê dos aloprados em 2006 e do dossiê de Ruth Cardoso em 2008) foi lançado pela “insuspeita” revista Veja (rsrsrsrs): um dossiê contra o pré-candidato tucano José Serra estaria sendo preparado pelo comando de campanha do PT. Como aquela história de presunção de inocência não existe no jornalismo tupiniquim, a pré-candidata petista Dilma Rousseff foi sumariamente condenada e ela que tem o ônus de provar sua inocência... Mas afinal, inocência de que? Juntar informações é crime desde quando? Mais importante do que apurar sobre a existência ou intenção de organizar um dossiê é verificar a veracidade das acusações nele contidas, mas essa parte da notícia os jornalistas não tem demonstrado muito interesse em pesquisar...

**********

De Cotia-SP.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Em breve, mudanças no setor das comunicações

Dentro do mundo das empresas de comunicação existe uma disputa (sim, existem disputas no seio da burguesia!). A disputa é travada entre o setor empresarial da mídia (jornais, rádios e televisões) contra o setor das telefonias. As telefônicas pretendem ingressar no mercado de TV à cabo, contra a vontade da mídia. Essa fissura dentro da burguesia das telecomunicações pode ser uma boa oportunidade de avanço para os setores populares que defendem a democratização do setor. Mas, que ninguém se engane, pois a disputa é apenas temporária e, em breve, a burguesia das telecomunicações estará unida novamente.

Enquanto isso, uma questão muito séria deve ser analisada: a Constituição Federal (em seu artigo 222) exige que 70% do capital votante das empresas jornalísticas ou de rádio-difusão pertençam a Brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos. Mas, como ficaria o caso, por exemplo, da exploração de TV à cabo pela Telefônica, empresa controlada por espanhóis? Ao se permitir a exploração do setor de TV à cabo por empresas de telecomunicações, ninguém se iluda em acreditar que a maior empresa do setor ficará de fora da nova boquinha...

**********

De Cotia-SP.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Recado

Dona Hillary, acho que a “comunidade internacional” aguarda sua opinião sobre o ataque do exercito de Israel contra ajuda humanitária em águas internacionais.

**********

De Cotia-SP.