O espectro da crise mundial continua rondando a Europa. Antes da crise, os analistas-catastrofistas previam uma crise que abalaria as estruturas da economia mundial. A crise veio, arrasou quarteirões, mas não derrubou os pilares que sustentam o capitalismo. Com as lições da Crise de 29, os países centrais intervieram rapidamente na economia (contrariando as teses que pregam ao mundo subdesenvolvido), estatizaram bancos, salvaram multinacionais e distribuíram empréstimos. O tsunami mundial passou, mas depois dele havia um lindo dia de sol (no caso Brasileiro foi mesmo uma marolinha). Alguns países saíram da crise, outros iniciaram a recuperação e parecia que tudo tinha acabado.
Mas eis que a Grécia continua no sufoco e ameaça quebrar a qualquer momento. Se quebrar, pode levar junto Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Se forem juntos, a União Européia estará em sérios apuros. É muito fácil para um país salvar uma empresa em dificuldades. Quando um país quebra, a ajuda é muito mais difícil.
Existe a tese da crise em V (com uma queda e uma ascensão) e a crise em W (com uma queda, seguida de ascensão, mais uma queda e, somente ai, outra ascensão). Até agora vimos um V, mas qualquer momento a segunda fase da crise mundial pode estourar e formar um W...
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De São Paulo-SP.
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