Por Marcio TAQUARAL
O Código Florestal provocou calorosas polêmicas tanto no Congresso Nacional, como na sociedade em geral. Sobre o projeto, existem opiniões diversas e motivos mais diversos ainda. Examinemos alguns dos atores deste processo:
Marina Silva, o PV e ambientalistas Brasileiros – São contra a mudança Código Florestal, pois querem total preservação do meio ambiente, mesmo que isso prejudique a economia e a sociedade.
Greenpeace, WWF e demais ONGs estrangeiras – São contra a mudança Código Florestal, pois querem a total preservação do meio ambiente Brasileiro, mesmo que em seus países de origem não haja qualquer cuidado com a natureza. Algumas delas são tão radicais que defendem a internacionalização da Amazônia (obviamente não falam isso pra nós).
MST – É contra a mudança no Código Florestal por razões menos ambientais e mais relacionadas com a Reforma Agrária. O MST defende o modelo agrícola baseado exclusivamente na pequena propriedade familiar e são contrários a todos os demais.
Paulo Teixeira e alguns parlamentares governistas de Esquerda – São contrários a mudanças no Código Florestal porque têm relações com o MST e outros movimentos sociais sérios.
PSOL – É contrário à mudança no Código Florestal por oportunismo. Sua base eleitoral é a classe média urbana dos grandes centros, que não têm a menor preocupação com a situação dos pequenos agricultores e que adoram slogans sobre ambientalismo, apesar de não separar o lixo para a coleta seletiva, não abrir mão do automóvel e desperdiçar energia.
Ruralistas – São favoráveis ao fim do Código Florestal, pois não querem qualquer limite à agricultura. São favoráveis à anistia às multas ao que foi desmatado até 2008, mas não consideram este o ponto principal, pois são ricos e têm como pagar ou reflorestar.
Agronegócio Brasileiro – É favorável à flexibilização do Código Florestal para ampliar a produtividade da agricultura, mas defende algumas regras ambientais pois elas valorizam o produto exportado pelo Brasil.
Pequenos proprietários – Têm posição parecida com a dos ruralistas, mas o ponto principal que defendem é a anistia às multas ao que foi desmatado até 2008, pois não têm dinheiro para pagar ou reflorestar. As multas já estavam suspensas por decretos do Presidente Lula.
Antonio Palocci – O Ministro da Casa Civil é contrário às mudanças no Código Florestal porque é um agente do agronegócio norte-americano. Quer enfraquecer os concorrentes Brasileiros para beneficiar seus patrões.
Governo Federal – É favorável à flexibilização do Código Florestal, mas não apóia a anistia aos pequenos agricultores, pois “pega mal” e os pequenos agricultores não têm tanta força social como o MST ou os ruralistas.
Gilberto de Carvalho – O Secretário-Geral da Presidência tenta conciliar a posição do Governo com a posição dos parlamentares petistas contrários às mudanças no Código Florestal. Está sempre jogando para a torcida.
Aldo Rebelo – Foi escolhido como relator por Lula porque é o único Deputado Federal que teria condições de costurar tanta polêmica e conseguir articular a aprovação da mudança no Código Florestal. Tem posição similar à do Governo, mas não abre mão da anistia aos pequenos agricultores (que não são ruralistas!).
P.S.: Sim, está é uma análise simplória e parcial.
**********
De São Paulo-SP.
parcial e divertida
ResponderExcluir