Desde 15 de maio, o Ministro-Chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, está sob fogo cerrado da imprensa e de parte da oposição por ter tido aumento patrimonial de 20 vezes entre os anos 2006 e 2010. Do caso fazemos cinco considerações:
1. Ministros e pessoas publicas devem dar explicações sobre seu patrimônio sempre que surgir alguma dúvida.
2. Até o momento, o “escândalo” sobre Palocci é baseado no imposto de renda que ele mesmo declarou, ou seja, ninguém “descobriu” nada.
3. Até onde consta, nenhum crime foi cometido. Enriquecer pode ser pecado, mas certamente não é crime. Além disso, Palocci é praticamente um agente do sistema financeiro e os bancos sempre remuneraram bem os seus (@juliovellozo).
4. É no mínimo curioso que apenas Palocci seja alvo desse tipo de perseguição, quando praticamente todos os políticos têm notável aumento patrimonial durante sua vida pública.
5. Talvez seja um bom momento para questionar as atividades empresariais dos detentores de cargos eletivos, não apenas do Palocci, mas de todos os demais, que são fazendeiros, empresários, donos de rádios e televisões etc.
Virou lugar comum dizer que a Casa Civil é sempre um pólo irradiador de escândalos, o que é uma injustiça, afinal, Palocci sempre teve seus escândalos muito antes de ocupar o Ministério. Na verdade, o mais interessante é considerar que na Casa Civil quem não cai acaba eleito presidente.
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De São Paulo-SP.
FOTO: Da Revista Exame.
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