Os judeus chegaram à Palestina em torno do ano 2.000 a.c, provavelmente junto com outros povos semita (como os árabes) que saíram da Mesopotâmia. Durante o Império Romano, após uma série de revoltas contra a dominação, em 135 d.c. os judeus foram derrotados e expulsos da Palestina. No século XIX, um maluco chamado Theodor Herzl resolveu que a melhor coisa que os judeus podiam fazer para se protegerem das perseguições anti-semitas na Europa seria mudar de volta para a Terra Prometida, o chamado Sionismo. Após a Segunda Guerra Mundial, horrorizados com o holocausto judeu, diversos países do mundo decidiram através da ONU criar um país para este povo. O local escolhido foi a Palestina, que deveria ser dividia em duas partes, uma para os judeus (a ser chamada Israel) e outra para os árabes (chamada Palestina). MAPA ANEXO
Da chegada dos semitas à Palestina em 2.000 a.c. até a instituição do Estado de Israel em 1948 d.c., toda a convivência entre judeus e palestinos foi amigável (quando houve, já que a maioria dos judeus foi expulsa de lá em 135 d.c.). Ocorre que em 1948 a divisão de uma terra em dois países obviamente gerou algumas confusões, por exemplo, para os árabes que moravam nas áreas do novo Estado de Israel, ou a dos judeus que moravam no futuro Estado da Palestina. Não deu outra, senão a maior guerra.
De lá até hoje foi travada a Guerra de Suez (1956), a Guerra dos Seis Dias (1964), a Guerra do Yom Kipur (1969), a 1ª Invasão do Líbano (1982), a 1ª Intifada (1987), a 2ª Intifada (2001) e a 2ª Invasão do Líbano (2006) e o Estado Palestino ainda não foi instituído. Ocorreram dois importantes acordos de Paz, um entre Israel e Egito em Camp David (1979) e outro entre a OLP e Israel em Oslo (1993), mas o Estado Palestino ainda não foi instituído.
Recentemente, o chamado Quarteto da Paz (EUA, ONU, União Européia e Rússia) condenaram as intenções israelenses de estabelecer assentamentos judaicos em território palestino e colocaram um prazo de 2 anos para a instituição de um Estado Palestino.
A solução de dois estados, conforme o plano original da ONU, já seria um grande avanço nesta região tão desgastada. A solução perfeita seria a instituição de um único estado, totalmente laico, em que judeus e palestinos tivessem liberdades e direitos políticos iguais, sendo permitido o retorno dos refugiados palestinos (e seus descendentes) que foram expulsos da Palestina em 1948. Como a melhor solução nem sempre é a possível, apoiamos a iniciativa de dois estados, pois a paz concreta vale mais do que idéias bonitas.
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De São Paulo-SP.
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