Os produtos transgênicos são alvo de inúmeras polêmicas. Concentremos-nos nas maiores:
a) Prejudiciais à saúde
Em geral, os países europeus não permitem ou controlam com mão de ferro a produção e venda dos alimentos transgênicos, pelo risco que eles supostamente causam à saúde. Na dúvida, é melhor prevenir...
b) Prejudiciais à economia
As plantas transgênicas são consideradas mais resistentes a agrotóxicos, ou seja, seriam mais “produtivas” que as plantas naturais. Faltou avisar que elas são resistentes apenas aos agrotóxicos dos mesmos “fabricantes” da planta, ou seja, venda casada... (a propósito, o fato das plantas sobreviverem aos agrotóxicos não significa que elas não carreguem as substancias nocivas consigo, resultando em mais um risco à saúde).
c) Prejudiciais ao meio-ambiente
As sementes transgênicas têm um gene que garante uma quantidade limitada de germinações. Resumindo, tem data de validade. Depois que venceu, tem que comprar de novo! Considerando que o vento não respeita fronteiras, as sementes transgênicas podem se espalhar sem controle e, sendo mais resistentes, substituir involuntariamente as sementes naturais. Trata-se de um cenário catastrofista? Já é realidade em algumas regiões gaúchas.
Diante desses três riscos, o Brasil deveria proibir o uso de sementes transgênicas e a venda de alimentos deste tipo. Por outro lado, as pesquisas deveriam ser liberadas e incentivadas, pois somente com estudos o País poderá ter uma opinião própria sobre o tema (atualmente nos calcamos em estudos franceses e americanos) e, eventualmente, se proteger contra uma possível invasão “transgênica” (conforme o cenário catastrofista).
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De São Paulo-SP.
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