Após o bombardeiro de informações sobre a Gripe Suína temos a impressão de que a humanidade está entrando em colapso diante de um cataclismo biológico de proporções dantes nunca vistas... O que é uma grande bobagem, afinal, são apenas 250 vítimas da Gripe Suína, uma quantia irrisória se comparada com as 200 a 500 mil vítimas da gripe comum.
De tempos em tempos, somos aterrorizados por essas “novas doenças terríveis” como a Gripe Suína, a Febre Aviária, SARS, Ébola etc. Por que tanto terror?
Em primeiro lugar, não são novas doenças: ocorre que cidades, como grandes centros de concentração humana, são terreno fértil para a transmissão de epidemias. Isso não é novidade alguma, basta folhear qualquer livro de história para saber sobre as grandes epidemias na Roma Antiga, a Peste Negra na Idade Média, a varíola entre os índios na America Colonial, a tuberculose na Europa do século XIX, a Gripe Espanhola no começo do Século XX ou a AIDS no final do século XX. Perto dessas, inclusive, a Gripe Suína é uma grande bobagem...
Em segundo lugar, o que aterroriza as pessoas é a noção de que o mundo ficou menor. Uma doença em Constantinopla levaria décadas para atingir Londres ou Tóquio no Século XIII (se chegasse), enquanto hoje ela pode chegar à sua cidade no dia seguinte à descoberta do primeiro caso...
Em terceiro lugar, as informações estão globalizadas. Na Idade Média, a notícia de uma peste na Itália chegaria à França junto com a doença, ou apenas depois que ela tivesse se extinguido. Hoje assistimos em tempo real os mexicanos usando mascaras de cirurgia ao andarem pelas ruas.
Por fim, a máxima da mídia contemporânea é “Good news? No news!”. Ou seja, quanto mais a notícia da Gripe Suína for divulgada, mais jornais serão vendidos e mais os portais de internet terão acesso. Não que isso seja ruim, lembrando que, quanto mais informações, mais a sociedade pode se prevenir (imagine que na Ditadura um surto de meningite chegou a ser censurado...). O grave é quando ocorrem casos como o da Febre Amarela em 2008, quando o alarde foi tanto que a população começou a tomar vacinas sem motivos (morreu mais gente por isso do que por febre amarela).
De tempos em tempos, somos aterrorizados por essas “novas doenças terríveis” como a Gripe Suína, a Febre Aviária, SARS, Ébola etc. Por que tanto terror?
Em primeiro lugar, não são novas doenças: ocorre que cidades, como grandes centros de concentração humana, são terreno fértil para a transmissão de epidemias. Isso não é novidade alguma, basta folhear qualquer livro de história para saber sobre as grandes epidemias na Roma Antiga, a Peste Negra na Idade Média, a varíola entre os índios na America Colonial, a tuberculose na Europa do século XIX, a Gripe Espanhola no começo do Século XX ou a AIDS no final do século XX. Perto dessas, inclusive, a Gripe Suína é uma grande bobagem...
Em segundo lugar, o que aterroriza as pessoas é a noção de que o mundo ficou menor. Uma doença em Constantinopla levaria décadas para atingir Londres ou Tóquio no Século XIII (se chegasse), enquanto hoje ela pode chegar à sua cidade no dia seguinte à descoberta do primeiro caso...
Em terceiro lugar, as informações estão globalizadas. Na Idade Média, a notícia de uma peste na Itália chegaria à França junto com a doença, ou apenas depois que ela tivesse se extinguido. Hoje assistimos em tempo real os mexicanos usando mascaras de cirurgia ao andarem pelas ruas.
Por fim, a máxima da mídia contemporânea é “Good news? No news!”. Ou seja, quanto mais a notícia da Gripe Suína for divulgada, mais jornais serão vendidos e mais os portais de internet terão acesso. Não que isso seja ruim, lembrando que, quanto mais informações, mais a sociedade pode se prevenir (imagine que na Ditadura um surto de meningite chegou a ser censurado...). O grave é quando ocorrem casos como o da Febre Amarela em 2008, quando o alarde foi tanto que a população começou a tomar vacinas sem motivos (morreu mais gente por isso do que por febre amarela).
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De Campinas-SP.
concordo com tudo isso ae. O importante é saber o que não está sendo noticiado e ninguém está vendo pq todos os meios de comunicação estão preocupados com a gripe.
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