O mundo vai ficar pior se a Coréia do Norte adquirir tecnologia para produzir bombas atômicas. Não é nada pessoal contra a Coréia do Norte, o mesmo raciocínio pode ser estendido ao Irã, ao Paquistão, a Índia, a Israel, a China, a França, a Inglaterra, a Rússia e, principalmente, aos Estados Unidos – principalmente este último, que até o momento foi o único país assassino suficiente usar uma dessas contra seres humanos (que, inclusive, eram civis).
O raciocínio é bastante simples: quanto maior a quantidade de armas atômicas, maior a chance de uma guerra nuclear. Isso se intensifica se pensarmos que os países têm níveis diferentes de organização e segurança. As imagens do filme Dr. Strangelove, de Stanley Kubrick, vão se tornando mais possíveis quando imaginamos a instabilidade do Paquistão ou se lembramos que no final da URSS alguns generais levaram parte do armamento para casa.
Por outro lado, se analisarmos a situação geopolítica mundial, podemos notar que a única garantia de não ser invadido pelos EUA é tendo umas bombinhas. O Iraque e o Afeganistão já estavam caindo aos pedaços quando foram dominados, mas quando o assunto é invadir o Irã ou a Coréia do Norte, o Império até vacila.
Infelizmente o futuro não é o que nós esperamos ele, mas vai se configurando exatamente como alguns cineastas imaginaram...
Abaixo uma filmografia sobre o tema:
Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb), 1964 – de Stanley Kubrick
O Dia Seguinte (The Day After), 1983 – de Nicholas Meyer
O Planeta dos Macacos (Planet of the Apes), 1968 – de Franklin J. Schaffner
O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day), 1991 – de James Cameron
Alerta Nuclear (Fail Safe), 2000 – de Stephen Frears
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De São Paulo-SP.
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