De tempos em tempos, os supostos especialistas em tecnologia anunciam o fim de alguma coisa. Com a evolução das redes sociais, o alvo tem sido o e-mail. Os argumentos são pífios: as redes sociais e os programas de comunicação como MSN, google talk e afins são mais diretos, rápidos e grande parte dos adolescentes de hoje pouco utilizam os e-mails.
Bobagem! O surgimento de uma nova tecnologia não necessariamente elimina outra. Até porque, o e-mail continuará existindo exatamente pelos motivos que são decretados para justificar seu fim. Diferente das redes sociais e do MSN, o e-mail é uma ferramenta formal de comunicação. Equivale a uma correspondência. E, vale dizer, quando o telefone foi criado, as cartas não deixaram de existir, apenas ficaram restritas a usos mais formais.
Em que pese existirem tecnologias mais diretas, o e-mail continuará sendo utilizado para comunicações formais. Ninguém vai enviar um memorando para a empresa através do facebook. Ninguém vai encaminhar um currículo de emprego através do MSN. Por outro lado, os estagiários vão deixar de usar o e-mail para fazer simples comentários do tipo “vamos almoçar daqui a pouco?”.
Não será o fim do e-mail, ele apenas ficará restrito a algumas funções que já detém.
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De São Paulo-SP.
Imagem retirada daqui.
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