Não se trata de revanchismo: os crimes passados devem ser punidos para evitar os crimes futuros. Alias, salvo o flagrante, todos os crimes acontecem no passado. O Estado tem o dever de investigar, processar e punir todos que cometeram crimes não prescritos.
A CPI que investiga as irregularidades nas privatizações durante o Governo Fernando Henrique Cardoso se enquadra nessa situação. A CPI pode até servir com instrumento político para contestar as decisões do governo tucano, mas mesmo assim é o instrumento correto para confirmar a verdade sobre as acusações.
Quem não deve não teme. Os acusados terão sua oportunidade para confirmar sua inocência ou, caso contrário, deverão ser punidos. Assim como ocorre com qualquer crime.
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De São Paulo-SP.
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