sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O idiota que perdeu a modéstia e teve que sair calado

Por Marcio TAQUARAL

A carreira do Nelson Jobim é carregada de fatos polêmicos no mau sentido. Deputado Constituinte, Jobim fraudou a Constituição de 1988 ao incluir o artigo Art. 166, parágrafo 3º, II, b, que não havia sido aprovado em lugar algum. Foi Ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso e de lá pulou para o Supremo Tribunal Federal, onde foi apelidado de líder do Governo no STF, pois atuava descaradamente em favor de FHC sem o mínimo de isenção esperada de um juiz, que dirá de um Ministro da Suprema Corte! Presidindo o Tribunal Superior Eleitoral, Nelson Jobim inventou a tal da “verticalização”, uma interpretação absurda da Lei Eleitoral que obrigava os partidos a se coligarem em todos os pleitos (Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Estadual), feito sob medida para ajudar a composição da coligação do candidato tucano José Serra.

No Governo Lula e Dilma, Nelson Jobim ocupou o cargo de Ministro da Defesa, mas declarou abertamente que em 2010 preferiu votar no candidato da oposição. Em suma, estava mais do que claro que Nelson Jobim era um infiltrado, que estava no Governo Lula/Dilma apenas para atrapalhar. Só isso explica o festival de verborragia inconseqüente que o ex-Ministro promoveu nos últimos tempos. Além de tudo, é covarde! Se estava descontente, por que não pediu demissão de uma vez?

A escolha de Celso Amorim foi excelente, trata-se de um diplomata com perfil nacionalista e visão estratégica internacional. As supostas "fontes anônimas" que criticaram a escolha são meio, digamos, suspeitas. Ainda mais se considerarmos que os militares nunca tiveram pudores nem para criticar abertamente o Presidente Lula, por que teriam para criticar um ministro?

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De São Paulo-SP.

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