segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Plinio, entre Enéas e Heloísa Helena

Os supostos analistas das eleições presidenciais ficaram entusiasmados com a atuação de Plinio de Arruda Sampaio (PSOL) no debate de quinta-feira passada (5/08). Muitos se animaram em dizer que Plinio era a “novidade que faltava”, “a alternativa” e o “único que foi sincero”.

Bobagem! Plinio não pode ser novidade já que atua na política paulista desde a década de 50, foi Secretário de Estado, várias vezes Deputado Federal e se candidatou ao governo de São Paulo em duas ocasiões.

Plinio é alarmado como alternativa, mas curiosamente os que o elevaram a esse patamar não pensam em votar nele. São analistas tucanos tentando apresentar Plinio como alternativa à Dilma Rousseff, candidata petista.

Por fim, dizem que Plinio de Arruda foi sincero. Piada! Ele tem origem na esquerda católica e sempre esteve aliado ao grupo majoritário do PT. Ele não é fundador do PSOL, nunca foi radical e só aderiu ao partido quando ficou de fora do segundo turno no Processo de Eleição Direta em que era candidato a presidente do PT. Diga-se de passagem, a saída de seu grupo para o PSOL antes do segundo turno do PED é apontado pela esquerda petista como um dos motivos da manutenção do campo majoritário (Articulação, CNB etc) na direção do PT.

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De São Paulo-SP.

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