Segundo o Data-Folha de ontem (16/08), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera as pesquisas com certa folga com 54% das intenções de voto contra meros 15% de senador Aloizio Mercadante (PT). Atrás seguem Celso Russomanno (PP) com 11%, o presidente da FIESP Paulo Skaf (PSB) com 2%, Fábio Feldmann (do PV, mas é tucano enrustido) e Paulo Búfalo (PSOL) com 1% cada. Mancha (PSTU), Anaí Caproni (PCO) e Igor Grabois (PCB) foram não chegaram a 1% cada. Se seguir assim, Alckmin ganha no 1º turno.
A chance de Mercadante virar o jogo é pequena, mas existe. A partir da propaganda na televisão ele deve se consolidar como candidato da Esquerda podendo chegar a 30% dos votos. Pode ultrapassar isso caso o efeito Lula-Dilma o beneficie.
A remota vitória de Mercandate depende de uma conjuntura de diversos fatores:
1. Que os demais candidatos competitivos, Russomanno e Skaf, consigam absorver parte do eleitorado conservador, tirando votos de Alckmin, garantindo a ocorrência do segundo turno.
2. Que nacionalmente Dilma Rousseff liquide a fatura ainda no primeiro turno.
3. Que o Presidente Lula e a presidente eleita Dilma decidam jogar todo o peso em São Paulo em apoio a Mercadante.
Mesmo que esses três fatores ocorram, Alckmin continua tendo mais chances de vencer, mas a luta será renhida. Sem esses três fatores, Mercadante sequer tem chances.
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De São Paulo-SP.
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