Por Marcio TAQUARAL
O Prêmio Nobel anda sem moral. Em 2009, o presidente americano Barack Obama recebeu o Nobel da Paz e logo em seguida anunciou o envio de mais tropas ao Afeganistão. Em 2010, pai do perfeito idiota latino-americano Mario Vargas Llosa recebeu o Nobel de Literatura.
Em 2010, o Nobel de Medicina foi para Robert Geoffrey Edwards, 32 anos após a criação da fertilização in vitro. Isso só para comprovar a pressão que o Vaticano ainda exerce sobre a ciência (depois de negar Darwin por tantos anos). Mas isso não é novidade no Brasil, onde religiões medievalistas (liderados pela Igreja Católica, com apoio das evangélicas) se sentem no direito de interferir na eleição presidencial para perpetuar a injustificável proibição do aborto (que é praticamente legalizado para quem tem grana, mas gera a morte de milhares de mulheres pobres que o fazem sob condições precárias).
Apesar de tudo, dizer que o Prêmio Nobel não tem valor seria uma injustiça, afinal, não há como ignorar o prêmio de 1,5 milhão de dólares concedido ao vencedor.
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De São Paulo-SP.
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