Primeiro eles torceram contra, disseram que o Rio não seria eleito porque é violento, não tem infra-estrutura adequada, que o transporte público é insuficiente etc.
Depois que o Rio foi eleito, em vez de se retratarem, os críticos das Olimpíadas passaram a argumentar que não vai dar certo “como não deu o Pan”. Um argumento bastante curioso, já que a realização dos Jogos Pan-Americanos foi exatamente um dos elementos que fortaleceram a escolha do Rio de Janeiro. Tudo porque fora do Brasil a avalanche de acusações de corrupção, superfaturamento, demora em entrega das obras, elefante-branco, entre outras, não foi levadas à sério. Isso não significa que não devamos levar à sério esse tipo de acusação, mas é um sintoma de que as críticas ao Pan são internas e o resto do mundo (pelo menos da America) adorou o evento.
Outra crítica bastante ventilada após a escolha do Rio foi sobre os custos de organizar uma Olimpíada. Comparações com Montreal e seus 30 anos para pagar foram feitas aos borbotões. Uma besteira, pois até Miriam Leitão (uma das economistas que mais torcem contra o Brasil) reconhece que 97% dos gastos governamentais retornarão por via de tributação.
Eis que a torcida do contra diz que o Brasil teria coisa melhor para fazer com o dinheiro a ser investido. De fato teria, mas o que a prática nos mostra é que não será. Sendo assim, as Olimpíadas são uma oportunidade de ouro para fazer investimentos na reestruturação da mais famosa cidade Brasileira. Barcelona foi absolutamente reformulada (para melhor) nas Olimpíadas e é um bom exemplo para o Rio de Janeiro se mirar e corrigir todos aqueles problemas que a cidade tem (e os críticos fazem questão de lembrar).
Por fim, considerando que o Rio de Janeiro é uma cidade turística e cuja economia é baseada no setor de serviços, a tendência é que as Olimpíadas sejam um grande sucesso e que tal sucesso fortaleça ainda mais o Rio.
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De São Paulo-SP.
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